Ocorreu nesta madrugada, já que não haviam vôos vim de bus para o Rio, pressentindo já antes de embarcar na siberiana rodoviária de Campinas que encontraria seres pré ou pós alienígenas à bordo. A reflexão a seguir serve mais umavez para situar os interessados em "capital humano" no que tange a sociabilidade geral das pessoas. Faltando 22' para a partida, na fila do guichê para retirar meu bilhete comprado via internet para agilizar, uma sonolenta figura até agora de sexo indefinido "desenhava" suas informações pessoais na passagem, coisa possível de fazer ao lado, liberando o avanço. Quando sou atendido, agora faltam 16', o funcionário, único no horário de pico, diz que está com "pobrema de sisssstema", não sei se referente ao computador ou ao seu estomago, e faz o processo manual, para desespero de uma senhora patusca atras de mim.
Liberado, vou em direção á plataforma, não sem antes ser abordado por uma figura "trans", comum neste horário e local, pedindo um café. Pra cima de moi, faltando 8'??? Sigo célere, agora na fila junto ao onibus, onde motoristas discutem de palito na boca, rindo de nós ou para nós, não deu pra saber. Prestes a embarcar, de repente o aviso...troca de viatuuura!!! Tempo esgotado, alguns passageiros também, apeamos outro veículo.
Ahh, pra que, olho de longe minha poltrona escolhida literalmente a dedo no site, e noto que do lado janela ronrrona uma criatura algo maior que o espaço individual, logo atras duas senhôras, sim "ô" que ao longo da madruga nos fizeram ouvir suas mazelas desde a pré-uterinidade, na fileira oposta um casal funk, fato que descobri na calada da noite, que de calada não teve nada!
Dormi de teimoso, se bem que ajudado pelo tampo auricular e mascara de olhos...continuo de quando acordei, sugure a curiosidade, a noite nem começou...roonc!
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