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O objetivo aqui é fomentar reflexões sobre a arte prática da gestão de pessoas, portanto interaja, deixe seu comentário! Curta longamente!!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

PESSOAS QUEREM MUDANÇAS, MAS NÃO QUEREM MUDAR!





Impressionante, e seria cômico se não fosse trágico. Nos últimos tempos tem aumentado significativamente o número de pessoas que encontro, comentando intencionalmente ou não, sobre a baixa qualidade de vida que estão levando, geralmente mencionando a questão profissional ou a de bem (mal) estar físico/emocional.
 
E são longas e sôfregas histórias, que sinceramente dão vontade de chorar, são autenticas. Sigo ouvindo, porque qualquer intervenção é inaudível diante da "voracidade da veracidade" das dores, sem pudores. E em algum momento a prosa passa à outra fase, a da constatação que é preciso mudar, sair daquele círculo vicioso, assumir novos rumos. Movimento a cabeça em sinal de  anuência, deixo a pessoa esgotar o tema, que invariavelmente passa por hipóteses as mais variadas, porém intangíveis, nebulosas.
 
E aí vem a pergunta típica: O que você acha, o que me sugere ou aconselha??? É quando, aprendi, não sinalizo o Nirvana, a solução incremental, o Santo Graal! Ainda que eu possa indicar alternativas bem plausíveis, afinal tenho estudado estas tendências há bom tempo, e estou trilhando “o caminho”. Mas me retraio, tiro do bolso uma sugestiva barra de  proteína sabor limão coberta com chocolate, obviamente desconhecida do parceiro de papo. Por isso mesmo lhe ofereço o 1o naco, de rica energia e saúde.
 
É quando ouço a senha de fracasso autorrealizável. Ahh, não, não, não conheço!! E jamais vai conhecer, agora falo eu, se ao menos não provar, ora. É por estas e outras que venho consolidando a certeza: “pessoas querem mudanças, mas não querem mudar...nada”! Até que dobre a esquina e tope com um pitbull...quero ver se não muda de rumo e de passo! rss.

terça-feira, 23 de outubro de 2012


Empresas admitem por QI e demitem por QE !

Este é um título enganoso! Na realidade pessoas é que se admitem nas empresas, usualmente através de curriculos interessantes, aderentes à eventuais necessidades das organizações. O QI, quociente de inteligencia, virtual capacitação tecnica-operacional ainda é o fator mais relevante nas admissões.
Mas são pessoas, tripulantes de uma sociedade mecanicista, imediatista, fragmentos de um víes pouco nobre do capitalismo. Modelo este que nas escolas mais top de linha ainda desprezam o desenvolvimento das artes do relacionamento interpessoal, nisto inclusas as maravilhas das comunicaçoes e seus efeitos nem sempre motivadores. Sociedade cada vez mais individualista, umbigocentrica, minimalista. QE, quociente emocional desprezado, significa o tiro fatal em 80% das possibilidades de qualquer empreendimento obter exito. Então o mau humor de parte a parte, as blindagens relacionais, o stress autodestrutvo e retroativo é a causa de 80% das demissões. Nos casamentos inclusive. QÉr mais?

terça-feira, 9 de outubro de 2012


O FIM dos EMPREGOS
Tenho acompanhado em suspense a marcha progressiva do fim dos empregos. Quem não tem alguem próximo, quem sabe na família, casos de quem perdeu emprego recentemente? Como diria o poeta, em relação ao assunto, nada será como antes. O "antes" era a crença natural de que, um vez concluída uma boa universidade, a fase seguinte era distribuir currículos e escolher entre as possibilidades que cedo ou tarde iriam aparecer. Iriam!!! Claro que se tornar "especialista em especialidades especialíssimas" aumentará sempre as chances. Há vagas para estes, se estes continuarem a ter folego para continuar a infinita corrida por especializações. Mas como a maciça maioria não pode se dar a este luxo, voltemos à realidade da maioria. Três fatores primordiais se impõe para a sabida escasses de empregos: o aumento geométrico da quantidade de candidatos, a inversa proporcionalidade de necessidade de "mão de obra", ainda devido ao tissunami digital, que, se multiplica oportunidades profissionais no setor, as reduz drasticamente para as demais. Ah, o terceiro fator? Uma mescla entre o custo proibitivos dos encargos trabalhistas oficiais e...imponderável, as idiosincrasias interpessoais, aquele fenomeno sombrio que evidencia as intolerancias gratuitas, fruto da vaidade e mesquinhez típicas de seres humanos (?) cada vez mais individualistas e egocentricos. Mas este é tema para outro tórrido texto! Então, já que é assim, por estas e outras, ok, (man)tenha seu emprego, mas aprenda a sobreviver sem ele, enquanto é tempo. Tal qual a mudança geopolítica radical dos anos 90, perceba a mundança de configuração "ter emprego x empreender". Empreenda, nem que seja uma carrocinha de hot-dog! Seja dono do SEU negócio, antes que (seu) muro de Berlim seja colocado abaixo a marretadas! Comece sua perestroika já, antes que seu chefe te "convide"!