Impressionante, e seria cômico se não fosse
trágico. Nos últimos tempos tem aumentado significativamente o número de
pessoas que encontro, comentando intencionalmente ou não, sobre a baixa
qualidade de vida que estão levando, geralmente mencionando a questão profissional
ou a de bem (mal) estar físico/emocional.
E são longas e sôfregas histórias,
que sinceramente dão vontade de chorar, são autenticas. Sigo ouvindo, porque
qualquer intervenção é inaudível diante da "voracidade da veracidade"
das dores, sem pudores. E em algum momento a prosa passa à outra fase, a da
constatação que é preciso mudar, sair daquele círculo vicioso, assumir novos
rumos. Movimento a cabeça em sinal de anuência,
deixo a pessoa esgotar o tema, que invariavelmente passa por hipóteses as mais variadas,
porém intangíveis, nebulosas.
E aí vem a pergunta típica: O que você acha, o
que me sugere ou aconselha??? É quando, aprendi, não sinalizo o Nirvana, a
solução incremental, o Santo Graal! Ainda que eu possa indicar alternativas bem
plausíveis, afinal tenho estudado estas tendências há bom tempo, e estou
trilhando “o caminho”. Mas me retraio, tiro do bolso uma sugestiva barra de proteína sabor limão coberta com chocolate, obviamente
desconhecida do parceiro de papo. Por isso mesmo lhe ofereço o 1o naco, de rica
energia e saúde.
É quando ouço a senha de fracasso autorrealizável. Ahh, não,
não, não conheço!! E jamais vai conhecer, agora falo eu, se ao menos não provar,
ora. É por estas e outras que venho consolidando a certeza: “pessoas querem
mudanças, mas não querem mudar...nada”! Até que dobre a esquina e tope com um
pitbull...quero ver se não muda de rumo e de passo! rss.
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